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As vendas no comércio eletrônico estão crescendo rapidamente no Brasil, as mídias sociais e a web móvel unidas criam o ambiente apropriado para este crescimento. A McKinsey, empresa de consultoria, revelou que a maioria da população do Brasil, cerca de 195 milhões de pessoas, agora têm acesso à internet. Ao todo, 29 milhões de brasileiros fazem compras no varejo on-line.

Esses números são mais que o dobro do que foi registrado em 2008. Em valores, a receita de comércio eletrônico atingiu 19 bilhões de Reais, ou 3,9%, das vendas no varejo, em 2011. Estes montantes foram de 11 bilhões e 2,7% respectivamente em 2009.

“O fato é que, apesar dos números mostrarem um claro crescimento, o comércio eletrônico no Brasil está longe de onde deveria estar”, segundo McKinsey. “Menos de 40% dos internautas brasileiros compram online, contra 66% na Espanha e 81% no Reino Unido.”

Olhando para o futuro, McKinsey previu que a penetração de banda larga móvel atingirá 85% no Brasil em 2015, tornando este um canal fundamental para os comerciantes que procuram envolver os consumidores.

As variações regionais também influenciam o mercado atualmente, com 58% das vendas contabilizadas pelo sudeste. Por outro lado, o Nordeste oferece apenas 7%.

Muitos membros da audiência na web brasileira são também “socialmente envolvidos”, 87% pertencem a plataformas como o Facebook, Orkut e Twitter, valores acima da média global de 70%.

“Isso é importante porque no Brasil – talvez mais do que em qualquer outro lugar no mundo – o varejo é cada vez mais social”, acrescentou McKinsey. Como prova, cerca de 30% dos brasileiros conectados em comunidades “seguem” perfis de varejistas, enquanto apenas 12% dos usuários britânicos fazerem o mesmo.

Como resultado, empresas como o Magazine Luiza, um dos maiores varejistas do Brasil, estão se aproveitando do “F-commerce” (fazendo negócios através de redes sociais como o Facebook) para gerar novas receitas e construir a lealdade do consumidor.

Varejistas de comércio exclusivamente eletrônico viram sua receita aumentar em 127% no primeiro trimestre de 2012, em contrapartida, os sites multi-canais cresceram 76%. O Submarino, vendendo mais de 700.000 produtos em 29 categorias, é o líder, à frente da Netshoes, que vende sportswear, e a Dafiti, o especialista em calçados.

Entre os usuários de internet que não compram on-line, destacando os setores de vestuário, eletrônicos e eletrodomésticos, 23% disseram que gostam de “tocar e sentir” um produto antes da compra, e 16% citaram que já se decepcionaram com experiências passadas em compras on-line.

Fonte: McKinsey & Company

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