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A maioria das empresas da sharing economy ou collaborative economy (economia colaborativa) usa a internet para facilitar transações entre compradores e vendedores pelo pagamento de uma taxa. Alguns facilitam o aluguel de ativos (Airbnb), serviços (Upwork) e alguns um pouco de ambos (Uber). Gig Economy, também conhecida como freelance economy ou economia sob demanda, define as relações de trabalho entre trabalhadores temporários, sem vínculo empregatício (freelancers ou autônomos) e empresas que contratam estes trabalhadores independentes para serviços pontuais.

Em 2017, as coisas não são o que costumavam ser. Trabalhadores do mundo todo se adaptaram à prevalência de oportunidades de fazer dinheiro que são especificamente baseadas na internet ou em um aplicativo, criando um pool substancial de talentos específicos à indústria que estão prontos para colocar suas habilidades à disposição.

Sharing Economy

A sharing economy (economia compartilhada) permite que as pessoas se beneficiem dos serviços oferecidos por meio de plataformas online e/ou para fornecer seus serviços/produtos para serem comprados ou alugados nesse mercado online. Os consumidores se beneficiam da facilidade de uso, de preços acessíveis e do acesso a avaliações de outros usuários (clientes). Os giggers se beneficiam do acesso a uma enorme audiência e um fluxo constante de dinheiro.

A economia compartilhada tem democratizado mercados e indústrias amplamente controlados por grandes interesses corporativos, permitindo que empresas disruptivas como Airbnb e Uber agitem as coisas e forneçam serviços necessários a valores competitivos, bem como oportunidades para os trabalhadores assumirem novos projetos.

A Evolução da Gig Economy

O termo Gig é um jargão do Jazz, usado para definir um compromisso quando os músicos são contratados para uma apresentação específica.

A economia sob demanda tem seguido os passos da economia compartilhada, proporcionando oportunidades para os trabalhadores de uma indústria específica encontrarem oportunidades adequadas aos seus horários, habilidades e outras necessidades. Sites como Fiverr e Freelancer.com são favorecidos por profissionais freelance e empresas que precisam de um bom trabalho com uma taxa de rotatividade rápida em uma variedade de campos, incluindo, mas não se limitando ao marketing digital, design gráfico e muito mais.

Muitas empresas reconheceram a ausência de oportunidades de colarinho azul (classe trabalhadora que normalmente realiza trabalho manual) nesta nova economia digital e criaram uma loja para fornecer serviços aos consumidores e gigs para os trabalhadores.

Por exemplo Xtras, de Londres, que permite aos bartenders, hosts, porteiros e promotores visualizarem e escolherem as oportunidades de trabalho de cada empresa participante no aplicativo. O aplicativo Xtras funciona tanto para o trabalhador quanto para os empregadores, permitindo que os funcionários encontrem empregos garantidos pagando pelo menos £8.5 por hora, ao mesmo tempo que proporcionam aos empregadores acesso a um vasto leque de funcionários qualificados.

Há também Managed by Q, uma empresa de limpeza e manutenção de escritórios com sede em Manhattan. Os trabalhadores são funcionários reais da empresa, e não contratados independentes, podem ganhar até US$40 por hora, além de receberem benefícios como seguro médico e odontológico. Também em Nova York tem a WashClub, uma empresa de lavanderia que atende a todos os desejos do consumidor moderno exigente: retirada e entrega gratuita, o uso de produtos ecológicos e o serviço é executado em menos de 2 dias. A empresa paga aos seus trabalhadores 20% a mais do que o salário mínimo mais as comissões.

Gig Economy

Transparência e comunitrismo são fundamentais para promover a harmonia entre trabalhadores, empresas e consumidores. Nesses trabalhos ambientes o trabalhador naturalmente tem uma relação mais próxima com o empregador, promovendo um maior senso de comunidade do que é frequentemente percebido em outras relações de trabalho. No geral, as novas startups da gig economy são menos controversas que suas predecessoras da sharing economy, uma vez que a primeira enfatiza uma relação simbiótica entre o empregado e o empregador.

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