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No artigo desta semana temos um guest post muito especial. Vamos descobrir os principais ensinamentos sobre o Neuromarketing. Compreenda sua relação com o comportamento e a decisão final de compra do consumidor, desenvolvendo estratégias para criar iniciativas, marcas e experiências mais engajadoras e poderosas.

Diante da crescente exigência dos consumidores, as empresas precisam ter um bom posicionamento no mercado e estarem cada vez mais preparadas para se destacar competitivamente.

Nesse sentido, elas devem se reinventar constantemente e possuir um diferencial para conquistar seus clientes. Seguindo alternativas que explicam os aspectos complexos da mente humana, das quais podemos citar o Neuromarketing.

Os Melhores Ensinamentos Sobre Neuromarketing

Ensinamentos Sobre Neuromarketing

O Neuromarketing é um estudo que facilita o entendimento do comportamento, escolhas e preferências do consumidor, mostrando as reações do cérebro quanto aos estímulos que as ações de marketing e propaganda produzem.

Cumpre salientar que esse entendimento, aliado à criação de novas abordagens e estratégias, pode ser o primeiro passo para as organizações compreenderem melhor o processo de compra e alavancarem suas vendas.

Sendo assim, visando orientar os mais diversos profissionais nessa jornada, falaremos ao longo deste post sobre os principais ensinamentos que compõem o livro “Neuromarketing”, escrito pelo renomado neurocientista internacional, Darren Bridge.

Em síntese, o autor explica em seu guia eminentemente prático de que forma a neurociência associada ao design pode fortalecer o engajamento e a influência sobre os consumidores. Levando para seus leitores os resultados de pesquisas embasadas da área da psicologia e neurociência.

Portanto, acompanhe-nos nesta leitura engrandecedora e tenha um novo ponto de vista a respeito do marketing e design!

Neurodesign

A psicologia e a neurociência tem muito a nos dizer sobre o que realmente induz um indivíduo a tomar uma decisão de compra, bem como escolher onde clicar em um site ou o que compartilhar em uma mídia social.

Tudo isso traduz o Neurodesign, que consiste na aplicação de insights da neurociência e psicologia para a criação de designs mais eficazes. Baseando-se em áreas correlatas como economia comportamental e psicologia evolucionista para explicar por que as pessoas reagem de certas maneiras aos designs.

Dessa forma, os princípios do Neurodesign podem ser usados tanto na criação quanto no desenvolvimento e crítica de designs. Dentre eles, podemos citar:

Fluência de Processamento

Nosso cérebro tem uma tendência para imagens que facilitam a decodificação, isto é, imagens mais simples levam vantagem sobre as mais complexas, e quem as visualiza não tem conhecimento consciente desses efeitos.

Primeiras Impressões

Quando vemos alguma coisa pela primeira vez nosso cérebro faz julgamentos intuitivos rápidos. Fato que expressa como reagimos ao design, antes mesmo de termos tido tempo para compreender conscientemente o que estamos vendo.

Destaque Visual

O mapa de destaque, segundo os neurocientistas, é uma construção do que vemos ao redor, ou seja, trata-se de um mapa visual de tudo o que atrai nossa atenção.

Em suma, as imagens com alto destaque visual predispõem nossas reações subsequentes, e isso explica o motivo de escolhermos designs de embalagens com alto destaque visual ao invés de um produto concorrente.

Neuroestética

Esta disciplina apoia-se na aplicação de insights da neurociência à estética e traz explicações, fundamentadas na compreensão do cérebro e da psicologia, sobre os motivos que levam as pessoas a admirarem certas imagens.
É importante ressaltar que a união da arte ao design constrói não só efeitos de beleza visual, como também curiosidade, admiração e persuasão.

Ainda que não compreendamos inteiramente os processos cerebrais que nos levam a considerar certas imagens prazerosas, existem alguns neurocientistas que já teorizam essas respostas. Dentre eles Vilayanur Ramachandran, reconhecido como um dos maiores colaboradores no campo da neuroestética.

Ele concebeu as nove leis universais da arte, que sugerem como o cérebro percebe a arte em si na presença de diferentes intensidades e estímulos.

Elas são aplicadas à:

  • Criação de contraste
  • Elaboração de enigmas visuais
  • Ordem e alinhamento das imagens
  • Metáforas visuais
  • Fuga das repetições
  • Aplicação da técnica de simetria

Design Multissensorial e Emocional

A integração multissensorial representa as reações cerebrais diante de diferentes fluxos de informações combinados (visual e sonoro, por exemplo). Sua implicação para o design fornece uma experiência mais forte ao cérebro, visto que uma imagem possibilita diferentes informações sensoriais e elementos visuais.

Nesse contexto, evidencia-se a sinestesia. Ou seja, fenômeno no qual alguns indivíduos têm a experiência consciente de um sentido ser ativado por outro. Como letras, formas, números e até dias da semana que podem evocar associações com cores.

Outro conceito essencial do design multissensorial e emocional é a cognição incorporada, que trata da maneira como usamos o feedback do corpo para influenciar nosso pensamento.

Esses atalhos mentais são reações inconscientes que nos induzem a tirar conclusões sobre marcas e produtos com base em metáforas sensoriais. Exemplo disso são os produtos feitos com materiais que parecem macios, presumivelmente para conotar suavidade e facilidade em seu uso.

Designs Virais

Os memes da internet são ideias que evoluem e se propagam através da cultura humana, pois exploram coisas apreciadas pelo nosso cérebro.

Assim, a análise da razão pela qual eles se tornam virais pode oferecer insights sobre como popularizar designs que se difundem por conta própria.

Então, isso significa que os memes aplicam numerosos princípios de Neurodesign e, a partir deles, concluímos que os conteúdos e designs tendem a ser virais quando:

  • As imagens são geradas ou alteradas de maneira sintética, como os cartoons engraçados
  • O conteúdo é emocional
  • As emoções são de alta intensidade

Outro ponto relevante são as imagens arquetípicas, descritas pelo psicanalista suíço Carl Gustav Jung como imagens primordiais que refletem padrões básicos comuns a todos nós. Isto é, imagens que possuem repercussão universal, profunda e inconsciente entre as pessoas.

Apesar de não serem um conceito da Neurociência, os arquétipos nos fornecem um modelo para especular sobre a prevalência de certos tipos de imagens, inerentes à mente humana.

Desmistificando o Mundo do Neuromarketing

Percebe-se que a inclusão das ideias de Neurodesign pode aumentar consideravelmente o engajamento emocional, a captação da atenção e, consequentemente, a memorabilidade de produtos e serviços.

A união do Neuromarketing com o design permite que as empresas se comuniquem com mais eficácia. Criando imagens que as conectam melhor com o público e aumentando a importância do design dentro do mercado.

Todos os ensinamentos elencados ao longo deste artigo nos mostram que o Neuromarketing existe para que haja pesquisas no âmbito de impacto da tomada de decisão do consumidor.

Sua compreensão garante que os consumidores não mais se limitem a ver e passar, mas também se interessem, parem e comprem. Esta é a essência do Neuromarketing, e esperamos que você possa absorvê-la em totalidade para impulsionar a sua marca!

Este post foi produzido pela equipe do PocketBook4You. Uma plataforma que oferece centenas de resumos de livros dos maiores autores e best-sellers da atualidade, e tem como principal missão levar conhecimento diversificado que se encaixa no dia a dia de cada um dos seus usuários, ao redor do Brasil e do mundo.

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